sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O nada diz o suficiente

Festas, alegria, confraternizações, motivos e momentos de muita união.
É fim de ano e como sempre, nós brasileiros esquecemos de todos os problemas em nome da felicidade e comemorarmos. Comemoramos o ano que passou, o que vem, o que não veio, o que deu certo, o que não e o que sequer chegou próximo. Tudo é motivo para externar e em tempos de vida online, cada peido, digo pleito é um flash. Daqui que o balde entorna para quem vivencia outros parâmetros de comparação para sua definição. As pessoas não melhoraram, muitas pioraram. Tem até gente bloqueando comentários, daí me pergunto, para que ter um blog se é para bloquear os comentários, mesmo quando de conhecidos que, em outro momento foram bem úteis.
Se nada melhorou ou nada de bom aconteceu que merecesse registro, melhor não o fazer, a internet já está lotada de porcaria e é alimentada avidamente, não precisa do meu.
Mais um ano vazio se vai e eu também, sem as comemorações dantescas de quem vive de tampolhos, realmente espero e trabalho para que seja diferente, aliás, melhor dizendo, coerente é o que quero.

Vocês que tanto insistem em vir aqui, mesmo com o blog zerado, meu abraço, seu trabalho é meu riso.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nova da já velha notícia

Depois de muito tempo ausente, sem ao menos lembrar a senha, volto com a missão urgente de retirar uma matéria linkada de um jornal mineiro que perdeu uma ação judicial. OK retiramos conforme pedido de ambas as partes já percebendo que nada mudou neste ínterim. Nada de bom vamos sublinhar. As pessoas de bem continuam lutando pela sobrevivência, os políticos continuam os mesmos com as mesmas malandragens e os eleitores idem, e estamos ainda em época de eleições onde, por mais incrível que pareça, não se pode comentar sobre A, B ou C, dá pra acreditar nisto?
Sim somos brasileiros e aqui a música é outra, e depois muitos não entendem como ou porquê vivemos com tantas diferenças e negatividades.
Vamos focar e seguir em frente, tantas pessoas e situações são tão pequenas e se disfarçam legalmente de grandes que nem merecem nossa atenção, simplesmente não existem, vamos falar de quem faz, de quem acontece, de quem nos eleva.
Sacode e ri.

Michel

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Racismo, Historicismo, Preconceito ou o que?

"por Denise Camargo

Gostaria de contar-lhes a seguinte história:

Quando meu filho ingressou na escola de educação infantil, chegou aqui em casa certo dia dizendo que queria ser "cor de pele".

Gostaria de informar que somos negros. Meu marido é branco. Nosso filho, mestiço. Não conseguimos entender o desejo dele, pois ele já era cor de pele - foi o que respondi. "Filho, você é cor de pele. Cor de pele negra".

Esse tema rondou a casa por semanas até que um dia fui à escola descobrir o que estava havendo. E, para minha surpresa, o fato era uma mistura de incompetência para a diversidade brasileira vinda da própria professora e, muito fortemente, saída também da Faber-Castell, que tem na sua caixa de lápis de 36 cores uma cor chamada PELE. Que cor é essa?

Um salmão, rosa-claro, rosinha a que o fabricante denomina PELE. Pele de quem, me pergunto? Pele branca, é claro. Não seria legítimo em um país de maioria negra que houvesse também uma cor na caixa de lápis para quem não tem pele branca?

Ressalto que, sim, embora as estatísticas camuflem esse dado, o Brasil é um país de maioria negra. E posso informar bibliografia consistente sobre o assunto, se necessário. Ou insiram uma nova cor, que contemple a pele negra, ou mudem o nome dessa, por favor.

Meu filho está com sete anos agora e já faz tempo que sabe que "marronzinho", como ele mesmo dizia. Mas entendeu nesse exato momento em que quis ser "cor de pele" que vocês o submeteram a um preconceito disfarçado.

Camuflado em uma caixa de lápis que vemos nas propagandas cantantes, coloridas, sorridentes da marca.O fato é que desde essa época - e faz tempo! tento por este canal, sem sucesso, um contato com a Faber-Castell. O fato é que semana passada, fazendo uma compra pude ver que a cor PELE continua na caixa de lápis fabricada por vocês.

Quero uma resposta e providências em uma semana, por favor. Porque hoje acordei cansada de ser ignorada. Aproveito para informar que, desta vez, usarei todos os recursos necessários para que minha reclamação atinja os canais destinados a ela, bem como instituições que se preocupam com a questão no Brasil.

Fonte: www.Viomundo.com.br "

Daí, publiquei este comentário aqui em 25 de outubro de 2008, leiam:

Olá pessoas,

Gostaria de saber qual bibliografia prova que a maioria da população brasileira é de negros. Pois o que sei é que se for considerado como negro, toda pessoa não branca, daí faria sentido, mas não é assim que um estudo sério deveria ser feito. Além de sermos um país de misturas raciais que na maioria confunde até mesmos os próprios cidadãos, não sabendo de que raça são, ainda temos aqueles que mesmo sabendo preferem se disfarçar de outros à aceitar a sua própria condição.
Sobre a Faber Castell não entendi sinceramente a raiva, e as bonecas, desenhos, propagandas etc? Acho uma apelação contra a empresa quando na verdade a falta de instrução sobre sua própria condição que cria estes argumentos de dúvidas. E se fosse o lápis marrom chamado de cor de pele negra, também seria preconceito?
Até hoje não entendo porque podemos chamar os brancos como tal, os amarelos como tal, os indígenas como tal, e somente os negros se ofendem com tal citação?
Sem falar no dia da consciência negra, das cotas, em fim existe toda uma mobilização a favor dos negros, que ora se dizem minoria e agem como tal, e ora apregoam que são a maioria do país e reclamam das minorias? Confuso né.
O preconceito é toda forma de julgamento feito antes do conhecimento da matéria(resumindo).
Não acho que a raça negra sofra de desconhecimento ou que seja novidade no Brasil, logo não há preconceito, pode haver racismo.
Mas daí... se racismo entrar na pauta, todos os diferentes podem também puxar pra sí os descontentamentos e sair reclamando dos não iguais, num ciclo que não leva a nada positivo. Na Europa, que conheço bem, este assunto foi muito bem resolvido quando os negros passaram a conviver em sociedade aceitando as culturas locais. Daí ficou claro que o problema era cultural na maioria, e hoje temos negros de todas nacionalidades. E também existe o racismo, claro. Agora os que preferem ficar em grupos fechados ignorando as culturas locais, acabam marginalizados até mesmo por não falarem a mesma língua!!Mesmo que o governo forneça gratuitamente cursos. Aqui não existe sequer problema cultural, pois somos uma panela de culturas, onde cada um absorve aquilo que mais gosta dos outros e ninguém reclama.
O que sempre vejo como reclamação é na minha opinião falta de vontade de aceitar a diversidade, alternando que seja por fatores históricos hereditários, seja por fatores atuais de baixa escolaridade, ficam esperando que alguém os proteja, e isto acontece de vários meios, ora trazendo benefícios imediatos, ora aumentando ainda mais o racismo, afinal ninguém mais além dos negros por exemplo pode estar numa universidade pública por sua condição étnica. Lamentável, faz o negro parecer inferior.
Enquanto não houver entendimento que se somos muitos, misturados e diferentes, nada adiantará ficar reclamando de toda forma que não lhe seja aceitável, como uma cor de lápis por exemplo, quando o assunto é bem mais amplo e necessita no mínimo de boa vontade até mesmo para enxergar que uma mudança não se faz só com um grupo de pessoas, e sim pela maioria, logo volto a perguntar maioria qual? E se são a maioria, porque não mudaram ainda os paradigmas? Porque não são maioria nos plenários, congresso, câmaras etc?Candidatos negros existem. Gostaria de acreditar na boa fé de todas as reclamações sobre preconceito, mas quando vejo e analiso, percebo que nem diferenciam preconceito de racismo, e mesmo quando o fazem, são apenas mais um grupo articulando a favor de sua causa, tal qual fizeram e fazem os ricos em toda história mundial... daí é mais um apenas.
Sinto muito pelo seu filho, realmente é difícil explicar que somos o que somos, e somos diferentes, mas e daí? Não vai ser uma professora, um lápis ou mesmo um país inteiro que vai nos fazer mudar de cor.. é viver como se é e brigar contra o racismo, e de todos os grupos raciais, pois está na lei do papel e da vida. E a lei da vida tem mostrado que mais vale procurar se valorizar, que tentar desvalorizar os demais pela diferença, como se todos fossem obrigados a gostar de todos.
E de diversidade eu entendo com um dna que mescla desde mouro-árabes, ítalo-suiços, com índígenas brasileiros... Estou aqui, sirvo de exemplo de toda raça, menos ariano. e não acho que minha cor seja tão importante assim,até porque nem raça mais tenho, é um misturel só, como acho que serão todos no futuro.
Deixo sempre que a ignorância seja um problema dos ignorantes. Agora se achou que a Faber Castell promove racismo nesta citação de nome de cor do lápis, vá a luta, só acho uma bobagem pois é uma questão cultural da diversidade que somos, de padrão mercadológico, etc. Ser politicamente correto acaba sendo um grande preconceito, onde conceituamos que todos são bons só por serem iguais e que os iguais são a forma justa de viver em sociedade. Mentira.
Se igualdade fosse um fato natural, seriam todos os lugares idênticos, com todos seus povos da mesma forma. Ainda bem que não é assim.
Minha opinião.
Um abraço ao autor.

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Quase um ano depois e cadê o processo, cadê as ressalvas, a ação?
Reitero o que disse e não ví motivo de nehuma parte para mudança sobre o tema.
Quase um ano!!

Entregrupos publicou. Tá blogado.

sexta-feira, 26 de junho de 2009